peles azuis, verdes, vermelhas, amarelas, púrpuras...
e todas as suas variantes
todas saudáveis
formadas de células, nanorobôs, bactérias ou vírus
continuam pegando ônibus na esquina de casa
o rapaz Azul aperta o dedo contra uma tatuagem no ombro
materializa-se diante seus olhos
seu avô falecido
e conversam amigavelmente por uns instantes
a imagem se desfaz em luzes
o Azul chora comovido
pensativo
não demora muito e chega o ônibus
caminho de volta pra casa
pensando aonde esse futuro vai parar
Fred – 13/07/2010
Coleção Híbridos – Futuro Desconhecido
2 comentários:
Caraca...faz tempo que você não escrevia aqui. Tanto que eu nem entro com frequência.
Mas, vim e li.
Texto fantástico...me impressionou.
Abraço.
Opa. Você é sempre bem-vindo.
Minha vida mudou bastante de uns tempos pra cá e, também, minha dedicação ao blog. Procuro voltar sempre.
Mas valews pela visita.
E que bom que gostou do poema.
^^
Grande Abs
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