ela com suas íris em movimento
cintilando coloridas
fogaréu incrustado, talento
ele no mais profundo penhasco de si
mãos guarda-chuvas amparando a fuligem
cintila-se
felicidades
que suas glândulas não suportam produzir
olhos semicerrados
enxergam por outros
cordéis sutilíssimos, roucos
retinas compartilhadas
ela modifica o espectro de leitura
e suas íris turvam-se em espiral
ambos acessam outros pares
e se dão conta de seus brilhos, cardíacos
namoram-se
se trocam
se respeitam
se gozam
pacificam-se
transpõem-se
e
molificam seus corpos
um telepata federal à paisana perscruta
vai que é terrorismo... ou espionagem...
cê acredita?
Fred-08/03/2015
Coleção Híbridos - Futuro Desconhecido
Um comentário:
Assim é o amor...ainda poucos o conhecem!
Postar um comentário